terça-feira, 22 de setembro de 2015

Depoimentos de participantes e entrevistas realizadas pelo Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UENP

“Foi uma experiência mágica, de fato. Somos levados a uma viagem de compreensão dos detalhes da natureza”, partilhou Gabriel de Jesus Monteiro, 32, sobre a oficina de “Mandalas e Círculos Mágicos”, ministrada por Bhaktiananda Das - Caio Félix. O evento, realizado no dia 18 de agosto, foi uma promoção da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), em parceria com a Prefeitura de Jacarezinho e SESC.


O arte-educador Gabriel Monteiro comenta ainda a profundidade alcançada por meio das reflexões realizadas. “Tem uma frase bem conhecida que diz ‘Deus é um geômetra’, e hoje a gente conseguiu ter esse contato muito profundo, que não é só cognitivo, não só racional e intelectual, mas sensitivo também”, disse. Gabriel ressaltou também a importância da Mandala como nova linguagem de conhecimento. “A Mandala representa uma nova linguagem, um novo conhecimento focado na força do pensamento, no poder da nossa mente.” completou.

Durante o dia todo, 20 pessoas participaram da oficina que contou com parte teórica, relatos de experiências, exercícios de meditação e dinâmicas que favorecem a autodescoberta. Bhaktiananda Das explica que a essência da Mandala está no circulo, na forma circular e que isso está presente na nossa vida o tempo todo. Ele cita como exemplo os olhos, o sol e a lua. “Os círculos possuem uma ação muito grande na nossa vida, tanto internamente como externamente. Por isso o trabalho com as Mandalas não é somente estética”.

Bhaktiananda Das, que mora há três anos no Templo Vrinda, de Florianópolis, comenta que a experiência em Jacarezinho foi muito satisfatória. “Eu sinto essa região do Norte Pioneiro como uma região de solo fértil, com muito potencial cultural e criativo, e, acima de tudo, um potencial de consciência, com jovens querendo algo substancial”, pontua. O trabalho realizado pelo artista há quase quatro anos se fundamenta na experiência que ele tem com a Mandala, com a filosofia Védica e com psicologia Youguiana.

Lucas Rodrigo de Mello, 23, estudante de Artes, ficou surpreso com a proposta que superou expectativas. “Eu achei que a gente iria apenas conhecer a Mandala, mas na verdade aprendemos mais sobre o nosso espírito, o não palpável”. Ele comenta que já fazia mandalas, mas que se sentia um pouco perdido. “Agora tenho um caminho, um rumo melhor. As técnicas, a marcação. É um macete bem mais fácil para se começar a produzir”.

Para Amanda Pereira Duarte, 21, foi muito positivo todo o processo de descoberta das Mandalas. “A oficina de hoje abriu minha mente. Foi muito bom. Senti uma elevação intelectual. Foi a primeira vez que fiz uma Mandala e vou continuar fazendo”. Marina da Silva de Moura, 62, disse que não esperava viver o que viveu durante a oficina. Ela participou de um exercício por meio do qual foi suspensa por quatro pessoas que usavam apenas um dedo de cada mão. “Eu sou tão pesada e eles conseguiram me levantar. Isso para mim foi inédito e mostrou o quanto o pensamento tem força”. O exercício é conduzido por Bhaktiananda Das que se fundamenta na perspectiva da concentração e do pensamento positivo para realização.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Oficina de Mandalas e Círculos Mágicos com Biodança

Oficina de Mandalas e Círculos Mágicos com a participação especial deEsteban Ibarra com Biodança no Vrinda de Florianópolis.


sábado, 29 de agosto de 2015

Oficina de Mandalas na Universidade Estadual do Norte do Paraná

Oficina de Mandalas e Círculos Mágicos ministrada por Bhaktiananda Das - Caio Felix, em Jacarezinho - Paraná com promoção pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP/PROEC), em parceria com a Prefeitura de Jacarezinho e Sesc. 


domingo, 17 de maio de 2015

Novo Módulo da Oficina de Mandalas e Círculos Mágicos



Está lançado o módulo 5 da Oficina de Mandalas e Círculos Mágicos, agora GIGANTES. Além de aprendermos a desenhar e pintar juntos uma mandalona, faremos dinâmicas em grupo, com foco em integração, confiança e sinergia. Esse módulo tem 7 horas de duração e, assim como os outros, não tem restrições de idade ou habilidade para desenho.

Conheça a página no facebook:
Projeto EAI - Educação e Artes Integradas
E entre em contato:
projetoeaieduca@gmail.com

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Interpretação ou especulação barata?

Se alguém vier te falando quem você é a partir de apenas uma mandala ou desenho qualquer que você construiu ou só pintou, pode começar a desconfiar. Isso é como acreditar na felicidade da pessoa por uma foto sorrindo, definir alguém a partir de um depoimento sobre como ela se sente naquele dia, ou compreender sua personalidade, fruto de complexos cruzamentos psicológicos e espirituais, a partir do posicionamento apenas do sol em seu mapa astral, sem considerar todo o cosmos.


Estudando semiótica aprendemos sobre: signo, significado e significante. Qualidade, relação e representação. Ou seja, ligações relativas que fazem algo, uma coisa, que é independente em primeira instancia, passar a ser algo e, ainda depois, representar e estimular pensamentos e sentimentos a partir daquilo.

Oooooou seja: um cachorro, ou a imagem dele, pode simbolizar o melhor amigo do homem pra uma pessoa que guarda boas referências caninas e um demônio pra outra que já foi atacada e guardou um trauma, entende?

Outro exemplo bom é o mar, que pode ser calmante pra um e desesperador pra quem já quase morreu ali afogado. Tudo é relativo quando entra o personagem humano, tão profundo, cheio de emoções e mistérios no seu meio.

Uma ótima ilustração disso tudo também é a instalação de Joseph Kosuth, em que apresenta-se: uma coisa de madeira, uma cadeira e seus atributos e o conceito de cadeira. 

Legal, né?

Ultimamente, com essa moda de livros para colorir com temas diversos, PDFs de mandalas para imprimir, andam banalizando toda ciência e prática da arteterapia, algo que não é só sentar e pintar com lápis caros fôrmas pré-definidas em preto e branco. É muito mais!!!

Arteterapeuta é o que acompanha aquele ser humano, aquela alma tão particular e magnífica, por uma viagem dentro si, o estimulando externamente por ferramentas artísticas muito amplas, usando música, expressão corporal, cheiros, estímulos táteis, audiovisuais, poesias, psicomagias e tanto mais, além do desenho e da pintura. Percorrer seus conteúdos conscientes e inconscientes em busca do verdadeiro centro.

A arte funciona como expressão externa de algo interno. Para que possamos primeiro nos conhecer, pra depois deixar que nos conheçam, nos interpretem ao compartilharmos nossas ideias e sentimentos sobre a jornada e seu propósito. 

No caso das mandalas, interpretá-las com o devido cuidado necessita uma série de sessões particulares de arteterapia, acompanhadas de muuuuuuita conversa. Ler nossa mente é muito mais delicado do que ler uma capa de revista.

Não tem problema se você já comprou vários livros pra colorir ou secou sua impressora com tantas mandalas prontas, mas aqui fica a sugestão: desenhe e pinte sem formas, pois somos diferentes e isso é o que dá cor para a vida.



Caio Felix
Bhaktiananda Das